Nossos passos vêm de longe e outras histórias ancestrais
Evaristo, Conceição (Autor) - Conceição Evaristo é escritora, ficcionista e ensaísta. Mineira de Belo Horizonte, é graduada em Letras pela UFRJ, mestre em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutora em Literatura Comparada pela UFF. Iniciou sua trajetória literária em 1990, na série Cadernos Negros. Com oito livros publicados, teve obras traduzidas para o inglês, francês, espanhol, árabe e eslovaco. Seu livro Olhos d’água venceu o Prêmio Jabuti em 2015. Recebeu importantes reconhecimentos, como o Prêmio Nicolás Guillén, o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano (2023) e foi homenageada com a Ocupação Conceição Evaristo pelo Itaú Cultural. Em 2022, assumiu a Cátedra Olavo Setúbal (USP) e, em 2024, tomou posse da cadeira 40 da Academia Mineira de Letras. É mãe de Ainá, sua especial menina.; Cruz, Eliana Alves (Autor) - Eliana Alves Cruz é jornalista, escritora e roteirista carioca, foi indicada ao International Emmy Awards 2024 pela série Anderson Spider Silva. Venceu o Prêmio Jabuti (2022) com A vestida e se destacou com obras como Água de barrela, O crime do cais do Valongo, Nada digo de ti, que em ti não veja e Solitária. Também atua na literatura infantil e em roteiros para Disney, Paramount, Globo e Fox. Apresenta o programa Trilha de Letras (TV Brasil) e é referência em narrativas afro-brasileiras que cruzam memória, história e identidade.; Silva, Cidinha da (Autor) - Cidinha da Silva é escritora e cronista mineira, de Belo Horizonte. Com 22 livros publicados, é autora de obras premiadas como Um Exu em Nova York (Prêmio Biblioteca Nacional, 2019) e O mar de Manu (APCA, 2022). Organizou coletâneas essenciais sobre relações raciais no Brasil, como Ações afirmativas em educação e Africanidades e relações raciais. Diversos de seus livros integram políticas públicas de leitura, como o PNLD Literário. É cronista do jornal Rascunho e referência na articulação entre literatura, educação e pensamento afro-brasileiro.; Lisboa, Ana Paula (Autor) - Ana Paula Lisboa é escritora, editora, apresentadora e colunista. Carioca e favelada, vive entre o Rio de Janeiro e Luanda (Angola), atuando em projetos culturais voltados à literatura negra. Publica desde os 14 anos, com textos em coletâneas nacionais e internacionais, e é colunista do Segundo Caderno do jornal O Globo desde 2016. Em 2024, fundou o Ateliê Primeira Pessoa, espaço dedicado à promoção da cultura e à valorização de narrativas negras em língua portuguesa.; Nabuco, Luciana (Autor) - Luciana Nabuco é jornalista, tradutora, escritora e artista visual nascida no Acre. Desde 2003, atua com a temática afro-indígena brasileira. É autora e ilustradora de livros infantis, como Okan, a casa de todos nós (2018), e publicou as antologias poéticas Imigram meus pássaros e Nossas almas murmuram na sombra. Dirigiu o documentário Mãos feitas de fé (2012), exibido no Benin, e realizou exposições no Brasil e na França sobre o universo místico afro-brasileiro. Yawo do Ilê Alá, lançou Orikis, histórias de terreiro (2022), com Luiz Antonio Simas, e ilustrou Macabéa, flor de Mulungu, de Conceição Evaristo. Em 2024, assina roteiro para a Unicirco e inaugura a mostra “Eleko, as guardiãs do segredo”, no Cine Santa Teresa.
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Nossos passos vêm de longe e outras histórias ancestrais reúne cinco autoras que transformam memória em literatura e resistência em narrativa. Conceição Evaristo, Eliana Alves Cruz, Cidinha da Silva, Ana Paula Lisboa e Luciana Nabuco criam histórias que atravessam gerações, revelando dores, afetos e a luta por pertencimento. Das mulheres negras que pavimentaram o presente com suor e coragem ao impacto silencioso do racismo estrutural, das batalhas por espaço e identidade aos laços familiares moldados por amor e dureza — cada conto desta coletânea desenterra silêncios e ilumina trajetórias que nunca deveriam ser esquecidas. Com textos potentes e ilustrações de Luciana Nabuco que dialogam com as narrativas, este livro é um convite para ouvir, sentir e dar muitos passos adiante.
"Ver a escrita de mulheres negras se expandir e reverberar confirma que existe um caminho aberto a ser trilhado por todas nós", assegura a professora e escritora Sílvia Barros, em seu belo prefácio.